sábado, 26 de fevereiro de 2011

Você está bem?

"And I tried to sing but I couldn't think of anything. That was the hardest part."
And I tried to write about it but I couldn't remember everything. That was the hardest part.
And I tried to get used to it, but I couldn't imagine it. That was the hardest part.
And I tried to forget about it, but I couldn't. That was the hardest part.
And I'm still trying, but I still can't.
It's too much. Too old for too new.
That is the hardest part.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Para o Lar

http://www.youtube.com/watch?v=GKIhg5gAFLo&feature=related

"O Uai Q Dança é o meu lar. É onde encontro abraços para aqueles dias tristes, conselhos para as decisões difíceis e apoio para sejam elas quais for. É aqui que se encontra gente feliz que sabe construir amizades sinceras e duradouras. É onde todos encontram muita dança para a alma e valores para vida. Aqui você também encontra um jardim cheio de flores que um dia foram sementes e cresceram. Eu fui semente, e foi aqui que eu encontrei minha carreira e profissão. É onde me encontrei, eu e mais um monte de gente feliz. O Uai Q Dança é um lar de braços abertos. A gente se encontra lá!"

Aqui vai um texto muito pessoal, escrito com todos os elementos de uma oração, e até com módulo, direção e sentido. Um texto vetor não-usual por essas bandas daqui, e que talvez nem deva ser chamado de texto já que possui um remetente e um destinatário, é uma carta pessoal disfarçada de texto. Um até logo, com muita cara de adeus.
Resolvi escrever esse texto porque não sou boa com palavras em presença, minha língua não consegue acompanhar meus múltiplos pensamentos, e no final, não disse tudo o que eu queria, não expressei nada e ainda recebo um "ahn?" dos ouvintes porque eu falei muito rápido e enrolado. É, não sou boa em expressar minhas emoções ao vivo, é até por isso que tenho esse blog, eu gosto é de escrever. Então aqui está para vocês, meus alunos e equipe querida o meu discurso final.
Primeiramente, sinto MUITO a falta de tempo dessa semana que impediu que eu me despedisse de forma apropriada de cada um de vocês, com abraços, lágrimas, palavras de gratidão e piadinhas para tentar esconder a tristeza. Queria muito ter tido esse momento, e inclusive, com vocês mais do que com quaisquer outras pessoas, afinal, vocês são os meus maiores incentivadores e foi esse lugar de gente feliz que me criou, tanto ética, quanto artística e profissionalmente falando. É um pouquinho de cada um que me forma, e levo esse pouquinho comigo, com muita dor de saudade no coração. A vocês sou MUITO grata. Muito grata por esse pouquinho, por ter tido a oportunidade de aprender e crescer aqui, de ouvir cada sugestão, opinião, incentivo e bronca, e de fazer parte do Uai Q Dança, uma escola que vai muito além desta própria definição, um lugar que se preocupa com valores, com a individualidade, com cada sorriso de cada gente feliz que entra por aquela portinha e com a possibilidade delas de se expressarem pela dança. Tenho muito orgulho de falar que eu cresci no Uai Q Dança, e de dizer, com o perdão da expressão clichê, que aqui é o meu lar. Porque realmente é.
Espero estar deixando aqui também um pouquinho de mim. Quem sabe vocês se lembrem de mim de vez em quando, nem que seja porque alguém caiu na sala, ou porque ouviram o "Tio Sam pegar no pandeiro e no zabumba", ou apenas por lembrar. E meus queridos alunos, espero que eu tenha conseguido ensinar algo a vocês! Risos. Mas é realmente o que eu espero, que vocês tenham guardado no bolso de vocês alguma coisa de mim, seja uma dica para fazer algum passo, uma sequência que eu passei, um aquecimento, um shuffle and a wing, uma música, uma piadinha, qualquer lembrança boa. Se de alguma forma eu consegui ajudar vocês a se tornarem melhores sapateadores eu ficarei completamente feliz e realizada, minha missão foi cumprida. Já me orgulho muito do crescimento de vocês do ano passado para esse ano, fico feliz por ter acompanhado de perto e tenho certeza que ainda me orgulharei muito mais das conquistas de todos vocês no futuro, agora acompanhando de longe, mas sempre acompanhando.
E por falar nisso, realmente quero ser informada de todos os detalhes do que acontece por aqui. Afinal, estarei lá com a cabeça e coração aqui. E é para isso que servem as redes sociais não é mesmo? Receberei tweets, mensagens no facebook, recados no orkut, olás no messenger, ligações, cartas, telegramas e pombos-correio com MUITA alegria e carinho, e responderei todos, sem falta, então por favor, mandem notícias, não quero perder a alegria que é ser dessa arte, a arte de ser feliz.
Ainda para vocês, meus alunos, não sei do que vocês tem sede, mas a minha dica final é que incentivem a curiosidade que lhes move, tenham paciência para todas as coisas, e acreditem-se só até SEMPRE! Acreditem no próprio potencial de vocês, seja para passar no vestibular, para fazer um wing, para se tornar o profissional que vocês querem e etc. Vocês são capazes até de fazer um wing de 12 sons, basta acreditar e treinar. Acreditem em seus sonhos e que vocês podem realizá-lo, com um pouco de esforço que vale a pena. Estou indo atrás do meu, e apesar dessa distância que me dói, estou feliz! Então repito: acreditem-se! Só até sempre!
Dizer que eu vou sentir falta é desnecessário, a falta é inevitável, saudade é inevitável, mas aprendi com a Iara que a gente vai, mas a gente sempre volta. De Lyon ou de Campinas, mas a gente volta. Por muito ou por pouco tempo, mas a gente sempre vai voltar. Afinal, foi aqui e é aqui que eu hei de ouvir cantar uma sabiá.
E aqui termina meu depoimento, ainda muito sério, e pouco sentimental. Ainda não correspondendo aos meus sentimentos como deveria, ainda muito frio e ainda distante. E até muito longo também, afinal o que eu quero dizer se resume a poucas palavras: gratidão, acreditar e fico.
É só isso, não tem mais nada, meu coração pediu assim. Arte Cruzada, não é um fim.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Passa?

Ainda com medo e ainda com dúvidas.
Quando é que vai clarear? E o sertão? Vai virar mar?
A vida é feita de escolhas.
Sinto que eu não mereço, mas se é assim é porque tem um propósito, que eu não sei. Pra variar.
"O que fôr pra ser vigora." Mas porque tem que ser assim?
Não sei, e me apavora pensar no lado que fica. No coração que fica, nas possibilidades que ficam, na parte minha que fica.
Eu sei, que "sempre existe o voltar" e que "é preciso tentar", mas eu tenho medo do tempo, porque ele vai e não volta. Esse tempo que corre, que voa e a gente nem vê se passou. Você sabe? Você viu? Mande notícias! Engatinhe se possível! E enquanto isso, outros, porque eles não pararam.
Cada ano teve o seu tema, o seu crescimento, será o fim? Ou um recreio? Não, agora eu tenho intervalo. Um recesso! Prolongado? Não, eu não quero!
Então eu lembro daquelas conversas naquele sábado de manhã tão bonita, naquela sala cheia de inspirações e conhecimento, naquele sofá branco, naquela coxia, naquelas seis cadeiras laranjas. Lembro dos avisos, lembro das interpretações, das listas, da eterna indecisão, das dicas, e das falas. Lembro muito dos avisos. Porque alguém sempre tem que avisar...
É fato,a obstinação me ajuda a saber, mas me atrapalha a ver.
Agora eu vejo. E tudo me apavora.
A divisão dupla, e o ficar. Ah, o ficar!
Ah, a eterna saudade!
"Ah, por que tudo é tão triste?
Ah, e a beleza que existe?" Cadê?
Ah, a bossa nova de Tom Jobim!
E eu ainda não achei a letra da música daquele sábado musical de manhã tão bonita. "Passa?"

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Amaré...

Um cantinho e um violão.
Esse amor e uma canção.
Uma não, várias! Cantaroladas em entrelaços por um duo de corações que sentem. Sentem tantas coisas, mas antes de tudo, se sentem.
Sente-se e apresente-se cordialmente, esse será o começo.
Um colo no chão, colchão, onde se entregam ao cansaço e á pureza do estar. Estar junto.
Uma lua azul e dois narizes. Beijinho de esquimó, beijinho.
Alguma música ao fundo, muita dança e abraços de uma eternidade. "Que ao menos seja eterno assim". É terno.
Conforto e segurança.
Afinidade e afeto.
Intimidade e respeito.
Uma praia e um mar. Uma praia e uma lua. Uma praia e muitas histórias. Uma praia e a saudade. Uma praia e várias músicas. Canto uma pra você, só pra você. Para seus olhos, o beija-flor.
Um texto e um vídeo sobre a cebola, olhos mareados de outra saudade.
A chuva, o sol, o vento.
O Rio de Janeiro.
O sapo e a perereca.
Uma flor e um pequeno princípio.
Uma metade, outra metade. Um.
É diferente. Não precisa de rótulos, ou nomes, ou definição. É nosso.
Eu gosto de imagens, não gosto de verbos. Porque elas estimulam sensações, nossas.
Agora eu sei.
... aquele olhar.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dispenso um título

"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."

(William Shakespeare)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

So it goes

I don't think things like these happen by chance.
Prazer, e eu sou a Melissa.
Eu sou assim, utópica.