segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mar e mo(r)te

Agora sim madura. Ou menos crua. Um dia faz diferença sim.

Eram seis.

Etapa 1: Experiência. Conhecimento entre nós, com riscos e equívocos. "Tenho que ser Barbie, só assim vou curar minha solidão" (que bobagem, solidão não se cura! Ou pelo menos só passa por um instante, até que a contagem regressiva finde e chegue o outro instante. Pelo menos a minha é assim.). Olhos atentos para reproduzir a forma do outro na minha, e não negue, tem que caber! Mundo.

Etapa 2: Amplitude máxima. Auto-conhecimento, obrigada Cíntia. Arrependimento, desculpa-me. "Quero ser essência, se forem gostar de mim, que seja por isso". Imagem e ação. Gargalhada. Coletividade. Olhos para mim, paisagem que não conhecia. Nós.

Etapa 3: Esgotamento. Conhecimento a cada um. Decepção. Poucos olhos para o muito meu. Pressão, tensão. Obrigação. Alienígena em mundo desconhecido, diálogo em outra língua. "Quero ser estar com quem me entende. Meu grupo não está aqui!" Parte em um pólo, parte em outro. Desinteresse alheio. Olhos que observam, dizem, atacam. Fujo. Incomodam-me. Eu.

Um mar que tem fim. Talvez seja a hora de entender isso.
Nem tudo é infinito.

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