terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Post Scriptum (...)

Já se passaram 4 anos, procurei você, mas você já parece estar longe. Cansou de ficar aqui à beira da estrada esperando que eu chegasse né? Tudo bem, eu entendo, afinal eu demorei, fui em busca de minha própria estrada. Olha, eu confesso que eu errei, deveria ter seguido a nossa estrada antes, agora ela já virou campo, e aquele nosso destino tão certo se perdeu. No meio de tanto de nós, a gente se desatou com ela. Se fôra tudo aquilo tão certo que nos unia, você percebeu? Eu percebi, e senti falta. Sabe, decidi que não vou atrás de você, depois de tanto tempo, você merece seguir o seu caminho também, assim como eu fiz um dia. Mas eu queria que você soubesse que nesse dia, eu te levei comigo, afinal, eu voltei, não? Mesmo que você não saiba, eu voltei! Espero que um dia essa carta chegue até você, talvez você me perdoe então. Ela é uma despedida, de todo o ontem. Obrigada pela singularidade dele. E eu plometo, eu plometo!

J. esteja onde estiver, entregue pra mim?

Nenhum comentário:

Postar um comentário