sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

01.01

Caiu. Quebrou. Em um segundo a jarra virou caco. Em cada pedaço a dor de quem acordou com o pé esquerdo e não esperava aquela queda. A dor de ter perdido a utilidade, não poderia mais servir de consolo para a água, quando ela precisasse de um abraço. Seu destino agora era o lixo, junto de tudo o que já não servia mais. Junto de todos os sonhos e ontens que já teve. Longe da água.
Culpa da gravidade! Ou será que da própria jarra?

E agora José?

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