segunda-feira, 20 de junho de 2011

Há de... vir?

E onde está a felicidade? Essa mesma que eu perdi por aí...
Aquela simples leveza de ser, e aquele estado de impermeabilidade.
Vivo uma felicidade clandestina. Policiada, analisada, criticada e julgada. Aquela que de tão reprimida, não quer nem se manifestar, criada/o muda/o, aquela que conheci ano passado, e me habita, mas não pertence.
Não é que eu est/seja de todo infeliz, mas é que não estou feliz. E isso me incomoda.
Porque a felicidade está relativizada, está presa entre muros de concreto cinzas, sem palavras de Gentileza. Está escondida sob o assoalho da madeira. Está sempre perdendo o ônibus.
Não é aquela mesma felicidade dourada que sai em espiral. Não é aquela mesma bobinha, mas plena. Aquela com cheiro de café da tarde, e com companhia. Com a duração de oito horas. Aquela que é arte.
Feliz?
Cidade?
Idade?
Há de... vir?

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