sábado, 20 de fevereiro de 2010
498Km
É inevitável! Já fiz planos! Por que sou sempre tão antecipada? Por que será que nunca consigo sentar no banco da praça e esperar? Serei uma velhinha inquieta, com certeza serei da cozinha porque cozinhar é agitado. Mas voltando: já fiz planos! O meu problema é esse, sempre espero demais. Não que eu saiba sentar no banco da praça porque, como eu disse, eu realmente não consigo, mas espero cegamente que o outro sinta o mesmo que eu, na mesma intensidade. E é por isso que sempre acabo frustrada no sofá sábado a noite. Tenho que aprender a não me antecipar. Estava disposta dessa vez, mas a semelhança tão grande não deixou. Ou melhor, eu não deixei. Acreditei ter entendido finalmente aquilo de arroz e feijão, e isso me deixava muito feliz. Ainda deixa. Na verdade, entender eu entendi. Só não sei se sou só eu. Talvez tudo isso seja efeito da falta. É normal, é o começo. Tenho medo só que ela acabe com tudo o que se deu nesse meio termo. E provavelmente irá. Mas eu não queria. Queria que continuasse igual, e que melhorasse e meus planos se concretizassem. Mas parece que comigo tudo é mais complicado. Isso também. Às vezes um só sinal já seria o suficiente, por agora. Pra que essa falta se cale por um tempo. Sei lá! Não sei o que fazer: parte de mim acredita, a outra não. Vozes, sorrisos, batimentos, músicas, fotos, abraços, sonhos, dizeres que me confundem. Frases curtas. Pensamentos longos. Dúvidas intermináveis. Me sinto tão. É, só!
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