sábado, 26 de março de 2011

Apre(e)nder

Admiro o dormir, o movimento, a viagem, o ser pôr, pelo, sobre, nos dias.
E o relógio que se recusa a passar e me trazer o som?
A noite, que ontem se abriu para mim, esconde minhas confissões infantis com cheiro de grama e terra molhada, os desejos feitos à cadência das estrelas, as estrelas novas, as entrelinhas, as perguntas e devaneios, o não-esperado, as conversas, Pitágoras e as duas Marias.
Uma árvore e milhões de anos
Insisto, são retas concorrentes com ângulo obtuso, é difícil viu?
A parte pelo todo. O todo na parte. A parte com a quebra.
E será que o ponto de ônibus não deveria se chamar vírgula? Ou será que devo considerá-lo o fim e o começo de uma viagem, e não uma pausa em uma viagem que existe, consiste, persiste, insiste? E as pausas não são sons? Ou é a espera entre um som e o outro?
Desvincular.

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