Não sei mais.
Justo eu, que sempre soube a cor do sapatinho ou os passos de amanhã.
Eu, uma menina mimada que sempre soube dizer um não e conquistar um sim, agora só não sei. Ou melhor, sei que não sei. Só penso não seis.
Não seis mesmo! E nem três! Eu quero dois ou um! E não vale adoleta também, 26 já é demais!
Não sei se vou ou fico, fico ou não fico?
Sou uma flor de espinhos, a única no planeta do Pequeno Príncipe. Para ele eu sou uma rosa vermelha, protegida em uma redoma de vidro das correntes de ar e dos tigres. Ele cuida de mim, ele me rega todos os dias. Mas sou a única? Não sei.
Também sou vermelha quando sou estrela. Sou estrela que brilha. Mas não sei se é de felicidade.
Talvez eu seja o leite, afinal, eu sou de Minas. Mas quem foi que traiu a política mesmo? É, não sei, deveria estar estudando.
Eu sei que eu sou Mel, pelo menos em apelido, por que não sei no dia a dia. Não sou. Sou quando realmente sou. Mas raramente sou. Sou em algumas vezes ao ano, em alguns destinos.
Não sou mel porque sou bicho, um bicho-mulher. Na verdade não sou ainda e também não sei se serei.
Sou um bebê, que não quer ser bebê, a não ser por uma exceção. Uma exceção, que não sabe como eu.
"Sou boneca, sou palhaço, ponto de interrogação."
Um beija-flor quase entrou pela janela. Coincidência? Não sei. Mandei um beija-flor-correio, mas não sei se entregou. Parece que respondeu. Não sei se foi por isso que o beija-flor quis entrar pela janela. Será que ele sabe?
Sou falta, sou saudade, sou metade. Soul Music.
Um pouco mais ao Sul. Sou ali!
Sou já. Soulja girl.
Suar. Sua.
Linda. Lindinho. Indo e vindo.
Vou ou não vou? Vai ou não vai? Não sei.
Mas se fôr, vai pra onde? Pra quando?
Pra semana! Pro mês! Pra janeiro! Pro segundo semestre do ano que vem!
Pra quando? Pára quando? "Para" com a Reforma.
Não sei...
Não sabemos. mais uma vez.
Não sei nem se esse texto terminou.
Talvez eu volte aqui para terminá-lo, se eu tiver tempo.
Ou talvez não...
"I don't know, I don't know..."
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